É isso aí...

Tá vivo não está?
Tá respirando não está?
Então...

Bora, prosseguir com a prosa...

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A nossa boca só derrama aquilo que está armazenado no nosso ❤.

Nunca devemos falar mal de ninguém. Se repararmos bem, só as pessoas que não se realizam satisfatoriamente têm a triste e absurda mania de falar mal dos outros.

O que leva essas pessoas a maldizerem os outros é um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade, de se valorizar, e imaginam que diminuindo o valor dos outros se engrandecem. Erro incontestável.

Essas  pessoas não medem o seu valor pelos atos bons que praticam, mas sim, erroneamente, pelas coisas ruins que os outros praticaram.

Dizem os entendidos que tratam-se de pessoas enormemente fracas, que procuram a força tentando enfraquecer os outros, tal qual vagalumes  que querem apagar a luz dos outros, para que a luz alheia não ofusque a sua própria...

Quem tem valor e sabe o que vale , jamais mede o seu valor em face aos erros alheios.

Quem tem fé e saúde espiritual , não precisa tentar encobrir os valores alheios para que o seu valor se veja.

O dom da palavra é uma ponte importantíssima entre os homens , mas tantas vezes é usada como um muro separador. Poucas são as pessoas que utilizam a palavra para valorizar os outros , para os fazer sentir melhor , para criar algo de construtivo. 

Fala-se horas e horas pelo prazer de jogar conversa fora , nada tenho contra isso , desde que essa conversa não seja usada como arma para destruir e denegrir a vida alheia.

As palavras boas são como diamantes , podem passar anos e anos , mas sempre conservarão o brilho.

Sempre que sentirmos a tentação de falar dos erros e das fraquezas alheias, devemos nos lembrar dos nossos feitos menos acertados e da nossa fragilidade.

E devemos sempre fugir de quem nos fala mal dos outros , de quem destila veneno. Nunca nos devemos esquecer , que a nossa boca só derrama aquilo que temos armazenado no nosso coração.

B-Bxos ;*

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Meus erros

Desde pequena aprendi que nada do que eu fizesse seria tão ruim o bastante para que quem realmente goste de mim, deixe de me amar. Isso, quando eu era pequena...

Na infância, as artimanhas limitavam-se à pegar todos os batons de minha querida mãe e desenhar mocinhas coloridas no sofá de cetim ou arrancar as cortinas e transformá-las em lindos e longos vestidos de festa (eu tinha muita imaginação)... Nada disso fazia com que os meus me julgassem, apontassem na rua ou não me quisessem mais por perto. Levava uma bronca, pedia desculpas, aprendia que não podia mais fazer aquilo e ganhava um beijo compreensivo, de um pequeno ser que ainda estava aprendendo o que tinha que ser feito.

A vida adulta exige um pouquinho mais da gente.

Segundo o julgamento das pessoas, não se pode errar. Não obstante o que diz o ditado ''errar é humano'' - e a humanidade é muito burra - todos aqueles que erram não tem o direito de fazê-lo. Paradoxo, não é mesmo?

Tenho certeza que por vezes, TODOS, já cometemos algum equívoco, já nos engamos alguma vez em nossas vidas, e depois, em um sóbrio momento de epifania, nos demos conta, de que aquilo, não reduziria o verdadeiro amor, senão entristeceria quem nos amava de verdade (quase como destruir a coleção de batons de sua mãe).

Penso que meus erros me pertencem. E sem eles eu não cresceria. Para todos os ilibados que não erram, e condenam, lembro de uma verdade: quem não erra não aprende e quem não aprende não evolui e não cresce. Só os inseguros não se testam.

Ousei errar, por isso acertei.


B.Bjos ;*

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Em 2011 quero contar histórias

A história deste blog é uma história de amizade e entusiasmo.
Duas amigas....
Muita criatividade....
E mais tempo livre ainda.....

Este ano não temos mais tanto tempo livre e blog é como um filho, você precisa ficar por perto, então...
Resolvemos mudar o foco de leve e contar histórias verídicas...causos legais e que se não ajudam, pelo menos divertem...

Esperamos que dê certo.

terça-feira, 2 de março de 2010

Quando a treva vem...

Vivemos dizendo por ai,  pregando a humildade...fingindo para nós mesmos que somos superiores...
Mas isso pode ser pura negação, da treva interior... do seu lado negro da força, assim como os jedi.

Estes dias cheguei em casa envergonhada, de mim mesma, pois havia entrado em contato com meu lado sombrio, e feito maldades, deliciosas, o dia todo... havia prazer naquilo...o velho e doce prazer da vingança.

Ahhh...que horror... não ajudei ninguém, não atrevessei velhinhas na faixa de pedestres, não dei esmola, não contribui com a UNICEF, não fiz nada.
Ao invés disso...hum...
Sabe quando você vê alguém ir de encontro a um muro alto? Pois é, eu deixei pessoas darem de cara no muro, apenas porque julguei que suas cabeças mereciam um tranco...faria bem para aqueles pseudo-cérebros... para aquelas laranjas intra-craneanas.....

Lógico que não adianta conversar com plantas, então decidi, que bater cabeças era divertido, pra mim...
Fiquei mal depois...porque não fui uma pessoa boa, como todos esperam de mim, não exercitei minha nobreza...ajudando as bestas de plantão....

´Daí encontrei a pessoa mais legal do mundo e com cara de coitada contei:
Que droga, hoje fiz coisas ruins, fui má...bláblá..(...)...porque não fui um ser melhor, um ser superior?
Ele me olhou rindo já, certo da piada que eu contava...
a resposta devia ser óbvia:
Mas você não é um ser superior...quem disse isso? ahhhh e foda-se essa gente toda ai, tem vezes que ficamos de saco cheio mesmo...e é bom sim...dar umas patadas em quem merece!

ÓOOO que vida simples e boa...com quem vê tudo de forma objetiva e sem culpa.

Nesse dia fui dormir pensando que devíamos ser menos sérios e mais livres....sem tanta crise de identidade.....
Dane-se que fui para o lado negro da força, até Darth Vader voltou de lá, porque eu haveria de ficar?????
Então...hoje sou mais feliz...e..

Sinto muito senhores, mas com isso tenho mais poder...
=)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Eu quero...

Todo mundo sabe que tenho duas gatas.
Amo animais.
Já tive gatos, cachorros de todas as raças, peixes, tartarugas, ratos e pássaros.
Hoje tenho duas mocinhas adotadas, uma é preta com bolinhas brancas e é uma gatinha altamente vira-latas, recolhida da agropecuária por ser a última da ninhada, ninguém a queria por ser muito feia.

De fato, nós teríamos vencido qualquer concurso de feiúra, dava medo.
Levamos para casa, alimentamos e após muito carinho a beleza interior veio para fora (Thank's God)...

A outra gata, é malhada, parece o Garfield, e foi adotada 7meses após a Neném (sim esse é o nome da outra gata).
Estava lá, na grade da loja de animais para adoção, sozinha, de olhos fechados e um machucado enorme em um dos olhos dela.
Óbviamente ninguém a queria.
Fiquei comovida com o drama da coitada e levei para casa.
É, eu amo animais.
Hoje ela é linda, peluda, encherga em apenas um olho, mas faz bagunça como se tivesse três olhos.
Um amor.

Bicho é assim... não pede nada em troca, só amor, e carinho.
Você não precisa ser rico, bonito, inteligente, famoso. Não precisa ter carro, roupas de grife, nem casa própria...pode ser apenas você.
De quantas pessoas você pode dizer isso?

Quem resiste a essa carinha linda?

Ando querendo um cão.
Amo cães.
Adoro caminhar, e ter a companhia de um cãozinho seria demais.
Mas é preciso estudar as raças pois existem cães de toda sorte: grandes e cheios de agressividade, pequenos e neuróticos, médios e preguiçosos.
Há cães fedidos, babões, que detestam  crianças e velhos, que não gostam de caminhar e cães ciumentos.
Por conta disso tudo, é preciso saber o que fazemos quando sucumbimos a estas carinhas de anjo.

Vamos ver no que dá isso e espero que minhas gatas não tenham um ataque...

:***

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

paixão x amor

Paixão...
Estar apaixonado...
Todo mundo adora a sensação de estar apaixonado, de ser objeto de paixão de alguém..

Mas um texto que li nos últimos dias - Enamoramento e amor - fala que quando estamos parciamente satisfeitos conosco não nos apaixonamos.
A paixão, segundo o autor, é na realidade uma forte intenção de enriquecer o nosso ser, a nossa existência, justificado pelo sentimento profundo de não se ter e nem ser nada de valor e pela vergonha disso.

Buscamos no outro o preenchimento para os nossos vazios.
E mais, diz também que isso justificaria o fato dos mais jovens se apaixonarem mais vezes que os adultos, pois são profundamente inseguros e não tem certeza de seu valor.
Imagine que então, aquele rapaz incrivelmente lindo e maravilhoso( que você 'pegou' e tem orgulho disso) é na verdade um tapa-buracos do seu ego mau resolvido, bengala da sua psique imatura.
Isso explicaria porque tanta gente aguenta absurdos para viver um amor que julga mágico, especial; mas que na real, teria o mesmo efeito que um bom psicólogo.

Mas será que a vida é tão sem graça?
O autor justifica a paixonite dos velhinhos dizendo que no caso deles a perspectiva do nada pela frente os impulsiona aos namoricos de 'última hora'...
E aquela história toda de finalmente encontrar o grande amor...justificativas boas para tentativas vãs de sentir-se valorado na sociedade.

Ou seja, não nos resta esperança, ou vivemos fortes emoções ou somos adultos responsáveis.

Certa ou errada, esta teoria faz sentido.
Muitas pessoas quando apaixonadas passam enormes temporadas em "órbita" ao redor do ser amado, deixando sua própria identidade em segundo plano. Um sujeito que gosta de si mesmo, que se valoriza, não se deixa anular desta forma e limita seu território de forma a preservar uma pequena zona de dignidade e zelo por si.
Quando queremos o outro de tal forma que achamos sua vida mais interessante que a nossa é bem provável que estejamos nessa categoria de amor teen.

Isso me faz pensar que, por mais difícil que pareça, a vida não é "um par de calças" , muito menos um encontro onde dali para frente seremos 'felizes-para-sempre'.
E mais uma vez caio em minha maior certeza: fogueira aos contos de fadas, tudo é culpa daqueles livros malditos que vitimizam todos, sobretudo as meninas, levando-os a crerem em bobagens inúteis que gerarão muita tristeza e contas extras no fim do mês - psicólogo, psicanalista...
Devíamos reescrever as histórias infantis para um futuro de crianças saudáveis:

  • Branca de Neve - se liga no que come pois não virá ninguém tirar você do buraco;
  • Cinderela - Coloque limites nas grosserias alheias ou seja escrava de todos;
  • Os 3 porquinhos - Se prepare bem para as intempéries ou vai acabar de favor na casa dos outros;
  • Pinóquio - a mentira tem perna curta e nariz longo, todo mundo vê;
  • Chapéuzinho vermelho - seja rápido de raciocínio ou alguém te engole mesmo;
Talvez seja apenas uma questão de crescer vendo  vida de forma mais realista, menos fantasiosa e mais madura, de forma que em nossas relações interpessoais não haja espaço para responsabilização do sujeito-objeto de apreço no que diz respeito a nossa felicidade.

Seria muito mais simples não é?

;))))

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ainda falando sobre gordos, obesidade e lipofobia

Sim vivemos em uma sociedade lipofóbica, ou seja, tem fobia de gordos.

Aparentemente há uma consenso social de que o padrão aceito é o da magreza e todos - homens, mulheres, crianças e animais - tentam arduamente que se enquadrar neste padrão.

Com isso, o pessoal grandinho, sofre preconceito por toda a sociedade que cobra destes o padrão que deveriam estar seguindo.

O mais interessante é que diferente dos outros preconceitos, este é tolerado por todos, e mais,  parece haver uma legitimidade dos magros em julgar e criticar o gordinho ao seu lado.
Afinal, ninguém nunca viu um magrela reprovar os apelidos dados , não é?
Estes julgamentos estão ligados, na maior parte das vezes, a idéia de que se você é gordo é porque não se esforçou o suficiente para ser magro e por conclusão, é relaxado, desorganizado e preguiçoso.
Lógico que são apenas crenças sociais, e crenças nem sempre são verdades de fato.

Uma psicóloga fez sua tese de doutorado sobre este tema e concluiu que a sociedade atual associa obesidade com valores morais, de modo que o obeso é relaxado e junto a isso, mau caráter. Segundo ela, vem daí a legitimidade dos que seguem as leis (o padrão) para a críticas e julgamentos destas pessoas.
Acredito fortemente que ser gordo não é fácil, é só observar o mercado de trabalho, a infraestrutura social (cadeiras de cinema, de metrô..etc) e as roupas fabricadas, todas para pessoas magras.

Os padrões de beleza sempre existiram, desde a grécia antiga com aqueles homens-puro-músculo, onde, aliás, as mulheres nem eram citadas....
O que chama a atenção, então, não a existência de um padrão, mas a mudança drástica no formato das pessoas, que nas últimas décadas engordaram rápida e ilimitada. Sério! Hoje não é raro encontrar gente com 200Kg.

Mas o que mudou? O DNA?
Não fofinha, o DNA não tem nada a ver com isso, ele não muda em duas ou três décadas, precisa mais tempo para mutações deste porte.
Resta apenas uma coisa: a mudança no comportamento das pessoas. Alimentos em abundância e pouca atividade física. Sedentarismo.
As pessos estão adoecendo, física e psicologicamente, pois além de sofrerem restrições de movimento - pelo seu próprio tamanho extra large - ainda sofrem restrições de relacionamento social e amoroso originados no preconceito do qual falava no início.

E a culpa é de quem?
Da tecnologia? Dos ricos? Dos pobres que só comem farinha?
Talvez seja a hora de pararmos de buscar responsáveis e buscarmos saúde e respeito ao próximo.
Chega de responsabilizar o outro por sua aparência, pois o feio também se encontra no mesmo barco dos gordos, posto que se é feio é porque não se esforçou o suficiente para melhorar (com toooda tecnologia de hoje...quem já não ouviu isso?).
Vamos deixar as pessoas serem quem elas quiserem.
Ser tolerante e compreensivo também é um modo de ser precoceituoso, afinal quem tolera, tolera algo ruim.
E ser gordo não é algo que eu deva achar bom ou ruim, é apenas um modo de ser do outro.

Concorda????